Pensem nos velhos paradigmas: o mundo é plano; o Sol gira em
torno da Terra; a salvação virá se você for uma boa pessoa; as mulheres não
podem votar; os negros são inferiores; as monarquias devem governar as pessoas;
cabelos longos e brincos são somente para mulheres, e assim por diante. Novas
ideias e maneiras de fazer as coisas estarão sempre sendo desafiadas, e até
rotuladas como heréticas, coisas do diabo, comunistas. Desafiar os velhos
caminhos requer muito esforço, mas acomodar-se nos paradigmas ultrapassados,
também. O mundo está mudando tão
rapidamente que podemos ficar paralisados se não desafiarmos nossas crenças e
paradigmas.
Eu gostaria de saber se esta é a razão do progresso contínuo
tão grande nestes dias. Se você, sua empresa e ou sua família, não estiver
desafiando suas crenças e velhas maneiras de fazer as coisas, a concorrência e
o mundo simplesmente a ultrapassam. Por outro lado, constatamos que as pessoas
têm muita dificuldade em mudar.
A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto
e nos força a fazer as coisas de modo diferente, o que é difícil. Quando nossas
ideias são desafiadas, somos forçados a repensar nossa posição, e isso é sempre
desconfortável. É por isso que, em vez de refletir sobre seus comportamentos e
enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em
permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos.
Um trilho é uma espécie de caixão sem alças.
O progresso contínuo é fundamental tanto para as pessoas
como para as organizações, porque nada permanece igual na vida. A natureza nos
mostra claramente que ou você está vivo e crescendo, ou está morrendo, morto,
ou declinado.
Quase todos compram a ideia do progresso continuo, mas por
definição é impossível melhorar, a não ser que mudemos. São sempre pessoas
corajosas da linha de frente que desafiam a fazem as perguntas que abrirão
caminho para as outras.
“O homem sensato se
adapta ao mundo; o insensato persiste em
tentar adaptar o mundo a si mesmo; portanto, todo o progresso depende do homem
insensato.”
Por isso digo: É melhor ser o cão-guia da matilha por três
razões. Primeira, é ele que abre os caminhos; segunda, ele é o primeiro a ver a
paisagem; e terceira, ele não fica olhando para o rabo dos outros o tempo todo!
Saia de sua zona de conforto e acostume-se com as mudanças!